Tristeza do coração estampada no rosto do brasileiro. O pais do futebol, no pais do futebol, sai cabisbaixo do gramado. Não foi uma derrota qualquer. Foram 7 gols.
O que houve, afinal, para
conseguirmos, para merecermos esse resultado?
Não podemos nos contentar com o
reducionismo da resposta de que Neymar não estava jogando,
de que o moral dos jogadores estava em baixa. Não podemos sentar na
sarjeta e desfiar justificativas tão simplórias, porque, além de perdedores
do jogo - muito pior - seriamos perdedores na vida.
Gosto de aprender com tudo o que me
ocorre. Principalmente com os momentos difíceis. E este é um.
O que vimos em campo, estarrecidos?
Jogadores atuando amadoristicamente, completamente perdidos em campo,
improvisando de forma equivocada, diante de um gigante do futebol,
profissionais da bola. E todos são pagos para jogar,
profissionalmente.
O que vimos? A tradição - Brasil,
Pais do Futebol - ser vencida pela organização, pelo planejamento,
pelo trabalho conjunto, pela competência de grupo, pela constância
da capacitação.
A tradição, então, serve para
quê? Para ser raiz de uma árvore que precisa de cuidados permanentes. Para
dar sustento a uma história que acontece no presente.
A paixão pelo futebol continua,
sim, fazendo parte do povo brasileiro, continua, sim, sendo uma
característica brasileira. Mas precisamos, sim, e urgentemente, amadurecer.
Unir emoção e razão. Coração e pensamento.
Esta é a lição maior que devemos
aprender com nossos mestres alemães. É a lição que devemos trazer em
nossa bagagem. Lição que não se encaixa somente
no futebol.
Ainda temos um jogo a ser jogado. Que ele seja
restaurador.
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