Em tempos de Copa do Mundo, tenho
lido artigos e comentários mostrando o contraste do Brasil quando se pensa em futebol
e educação. Muitos destacam a quantidade de craques do futebol e a
falta de craques da educação e da literatura.
A paixão pelo futebol nos caracteriza como povo. Acho linda essa manifestação popular
brasileira! Faz parte da nossa cultura. Algum problema? Nenhum, a meu ver.
Além disso, o futebol gera riqueza. Realmente,
muita riqueza. E faz girar a economia, tanto aquela diretamente ligada ao
próprio futebol como a que está à sua volta: comerciantes diversos, ambulantes,
hotelaria, restaurantes, entre outros.
Agora, pensemos na educação. COMO
criar paixão nas crianças, nos jovens, nos adultos? COMO transformar essa
paixão e a manifestação dessa paixão em permanentes? COMO construir amor aos
livros? COMO implantar esse valor em nossa vida, na cultura brasileira?
COMO fazer vibrar?
Mais. COMO implantar essa
paixão, a ponto de transformá-la em característica de
nosso povo, se uma parcela significativa da população
precisa lutar desesperadamente pela sobrevivência? Aqui também uma
grande diferença. A paixão pelo futebol ameniza o cansaço da luta.
Pensemos juntos. Vamos agir.
A resposta a todos os COMO não é uma só. Vamos trabalhar aqui, pelo
Distrito Federal.
Para algumas pessoas é
possível comprar livrose colocá-los nos berços de suas crianças.
Vamos estimular esse hábito. Para algumas pessoas é possível deixar livros de
literatura em locais próprios, nos pontos de ônibus, em praças, em
estações de metrô. Nas prisões, pode-se ter como tarefa a leitura de
livros como redutor de pena. Pode fazer parte da tarefa de cuidador de
idosos a leitura de livros.
No Distrito Federal,
implantamos e mantemos a cultura de respeito pelo pedestre ao
atravessar a rua na faixa própria. Podemos, sim, implantar e manter o respeito
e amor aos livros, a paixão pela educação.
É construção a muitas mãos.
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